O quarto dia de protestos contra o golpe militar no Myanmar foi marcado por um aumento na repressão policial. Nesta terça-feira, 9, os agentes de segurança utilizaram balas de borracha, gás lacrimogênio e jatos de água para dispersar os manifestantes. Até o momento, o número de feridos não foi divulgado. A violência coincide com a proibição das reuniões com mais de cinco pessoas, além do decreto de lei marcial e toque de recolher em algumas partes do país. Antes, as autoridades que estão comandando o país já tinham bloqueado a internet e o acesso às redes sociais Facebook e Twitter. Nenhuma dessas ações, no entanto, desestimulou centenas de milhares de pessoas de irem às ruas nos últimos dias, a maioria pedindo por democracia e pela libertação dos principais presos políticos, o presidente eleito Win Myint e a líder do partido democrático Aung San Suu Kyi.
Fonte: Jovem Pan