Reunião de líderes nesta segunda-feira começa a definir rumos do voto impresso

Arthur Lira, comanda uma reunião com líderes da Casa em busca de um acordo sobre a votação da PEC do voto impresso

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comanda nesta segunda-feira, 9, uma reunião com todos os líderes da Casa em busca de um acordo sobre como e quando será a votação da PEC do voto impresso no plenário. Após ter sido derrotada na comissão especial, a matéria ainda pode ser analisada pelos 513 deputados. Nesse caso, eles têm duas opções: votar a versão original da PEC, que prevê a impressão do voto depositado na urna eletrônica; ou a versão aprovada pela comissão especial, que prevê a rejeição da proposta. São necessários 308 votos em dois turnos para a aprovação da regra eleitoral. Em entrevista à Jovem Pan, o deputado Sanderson (PSL) lembra que quando estava na CCJ da Câmara, a PEC foi aprovada, sem a troca de membros feita na comissão especial. E aposta que isso pode se repetir. “O plenário, uma discussão ampla, com um conjunto de 513 deputados podendo votar inclusive nominalmente, porque PEC tem que ser votada nominalmente. Com esse debate mais aberto e amplo tenhamos talvez a aprovação”, disse.

Alguns líderes defendem que a votação já em primeiro e segundo turnos ocorra na quarta-feira, 11. Outros querem antecipar para esta terça-feira. É o caso do vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos, que é contra a instituição do voto impresso. “Para que o povo brasileiro, pelos seus legítimos representantes, deputados e deputadas, possa reafirmar o seu compromisso com o sistema eletrônico de votação, tirar essa pauta da frente para que a Câmara possa se concentrar no que importa para o Brasil. O que importa, nesse momento, são temas que garantam vacina, emprego e comida na mesa dos brasileiros”, pontua. A maioria dos deputados mantém o entendimento de que a PEC dificilmente vai ser aprovada. Caso os governistas consigam reverter o quadro, ela ainda vai ter que passar pelo Senado Federal. Para valer nas eleições de 2022, toda mudança nas regras eleitorais têm que ser aprovadas pelo Congresso Nacional até o início de outubro, um ano antes do pleito.


Fonte: Jovem Pan

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