Roberta Campos fala sobre novo álbum e infância humilde: ‘Música me deu expectativa de vida’

Com carreira consolidada, Roberta Campos vê na sua evolução pessoal a maior riqueza que conquistou em tantos anos de trabalho

Foi vendo o tio tocar e cantar a música “Casinha Branca”, ainda aos quatro anos de idade, que a cantora Roberta Campos começou a se interessar pelo mundo da música. Hoje, quase quatro décadas depois, o clássico está eternizado e popularizado em um dos CDs dela. A artista falou sobre infância e carreira no quadro “No Caminho Te Explico”, do programa Morning Show desta quinta-feira, 13, no qual o apresentador Fred Ring e seus convidados conversam e cantam a bordo de um Volvo XC40. Crescer na cidade de Caetanópolis, que na época era um bairro de Paraopebas, em Minas Gerais, não foi fácil. “Venho de uma família mais humilde, a minha cidade é uma cidade mais humilde. Costumo dizer que a música me salvou, porque a música me deu uma expectativa de vida, me deu vontade, acreditei e percebi que tinha um mundo maior e melhor que eu podia alcançar e foquei na música”, afirmou. Trilhar o caminho até o sucesso porém, não dependeu só do talento, e sim da força de vontade. “Eu tinha um monte de música e precisava de dinheiro para ir para o estúdio, até que eu percebi e falei: ‘É, posso fazer isso em casa, compro um equipamento básico, estudo mais o meu violão, escolho as músicas e gravo elas”, contou. Para a artista, os músicos que estão começando hoje têm ainda mais plataformas disponíveis para fazer essas gravações independentes.

Um dos seus maiores sucessos e a primeira música composta por ela a tocar em uma abertura de novela, “Minha Felicidade”, por pouco não teve outro nome. “Quando eu estava fazendo essa música eu tinha colocado a frase ‘A felicidade também’, e aí eu falei não, a ‘Minha felicidade’ acho que deixa a música mais forte. E isso funcionou super. A pessoa quando escuta essa música ela traz mais para ela”, recordou. Para a cantora, o casamento com a advogada Marina Souza foi um divisor de águas para organizar sua vida profissional. “Ela chegou para me ajudar a arrumar a casa, sabe bem da organização.” Em julho, a cantora deve lançar um novo álbum com 11 músicas inéditas, gravadas com artistas como Luiz Caldas, Humberto Gessinger e De Maria. Ela também fez uma colaboração com a cantora Tiê em uma música que deve ser lançada ainda em 2021. “O objetivo maior é alcançar as pessoas com a minha música. Quero alcançar mais, quero fazer uma carreira internacional, que comecei. Em 2019 fiz o meu primeiro show internacional, foi na África, em Cabo Verde. Foi incrível”, contou.


Fonte: Jovem Pan

Comentários