O ex-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal licenciado Rodrigo Maia (sem partido) vai assumir a função de coordenador do programa de governo de João Doria, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB e governador do Estado de São Paulo. Atualmente, Maia já ocupa o cargo de secretário estadual de Projetos e Ações Estratégicas do governo paulista e integra o grupo de auxiliares mais próximos do presidenciável. O convite para assumir a função partiu do próprio Doria, na última terça-feira, 18.
Juntos, Maia e Doria definiram três eixos principais para o programa: o refortalecimento da democracia; o compromisso do país com o meio ambiente e a adoção de um novo regime fiscal. Além disso, temas como desigualdade de gênero, racismo e combate à fome também vão ter papel de destaque na agenda. “A experiência de Rodrigo Maia, seu brilhante desempenho como secretário de Ações Estratégicas e seu traquejo político além do amplo conhecimento das necessidades do povo brasileiro são fundamentais para fortalecer nosso projeto”, afirmou Doria.
Maia se licenciou do mandato de deputado federal em agosto do ano passado para assumir o comando a Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo, na qual é responsável por agilizar projetos estaduais de privatização, firmar parcerias público-privadas e promover leilões de concessão de serviços públicos a empresas privadas. Nas redes sociais, ele comentou a nova função e disse que é preciso construir soluções para o Brasil que não estejam baseadas em projetos populistas. “Agradeço a João Doria pelo convite. Os políticos precisam compreender que é muito importante que participemos da construção dos programas dos nossos candidatos. É preciso compreender a realidade de cada área e construir soluções baseadas em dados concretos, em programas que possam de fato ser viabilizados, e não em projetos populistas”, escreveu no Twitter.
É preciso compreender a realidade de cada área e construir soluções baseadas em dados concretos, em programas que possam de fato ser viabilizados, e não em projetos populistas.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) January 21, 2022