Rogério Ceni explica gol perdido por Pablo e comenta números ruins do ataque do São Paulo

Rogério Ceni lamenta derrota do São Paulo para o RB Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro

O São Paulo foi superado por 1 a 0 pelo RB Bragantino na noite do último domingo, 24, no Nabi Abi Chedid, no primeiro revés desde o retorno de Rogério Ceni ao banco de reservas do clube. O resultado negativo aconteceu, principalmente, pela falta de pontaria dos atacantes. Na chance mais clara, quando o placar ainda estava zerado, Luciano engatilhou o chute com o gol vazio, mas Pablo apareceu na frente e finalizou por cima. Em entrevista coletiva, o técnico comentou o lance e explicou o que está faltando para o Tricolor colocar mais bolas na rede – com 22 marcados em 28 partidas, o time tem o segundo pior ataque do Campeonato Brasileiro, à frente somente do Sport.

“Ao menos estamos finalizando muito. Contra o Ceará, fizemos um gol. Contra o Corinthians, fizemos gol. Hoje tivemos situações claras, mas está faltando tranquilidade. Um pouquinho mais de calma”, disse Rogério Ceni, preferindo falar apenas dos jogos em que esteve à frente do São Paulo. “Foi ansiedade do Pablo e do Luciano, os dois querendo fazer o gol. Acho que precisamos ter um pouquinho mais de calma na hora de fazer o gol, da conclusão”, completou o técnico, questionado sobre a chance clara desperdiçada contra o Massa Bruta.

O Tricolor, agora, começa a sua preparação para o duelo contra o Internacional, marcado somente para o próximo domingo, 31, no estádio do Morumbi. Para o jogo, Ceni espera acabar com a instabilidade e recuperar jogadores machucados, como Jonathan Calleri e Emiliano Rigoni. “A instabilidade é de quase todas as equipes, com exceção ao Atlético-MG, que está na frente, ou dos quatro primeiros colocados. O São Paulo empatou muito ao longo do campeonato. Isso atrasa muito. A falta de vitórias atrasa muito”, declarou o treinador. “Vamos viver mais uma semana e nos preparar. Tempo curto até o fim do ano e temos de jogar cada partida objetivando os três pontos sem fazer muito plano futuro”, finalizou.


Fonte: Jovem Pan

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