O São Paulo venceu o Internacional pelo placar magro de 1 a 0, na noite do último domingo, 31, no Morumbi, em duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor, no entanto, “esmagou” a equipe gaúcha, sufocando o rival desde o primeiro minuto e criando várias oportunidades para construir uma vantagem maior. Em entrevista coletiva, Rogério Ceni demonstrou animação com a entrega dos jogadores são-paulinos e minimizou as chances desperdiçadas diante do Colorado. Para ele, a vontade dos atletas mostra que o time tem margem de evolução e também deixa a torcida mais empolgada – ontem, quase 20 mil pessoas compareceram ao Cícero Pompeu de Toledo.
“O importante é que todos deixaram tudo que tinham em campo. Esse é o principal fator. A parte de gols, essas coisas, a gente tenta treinar e evoluir com o passar dos jogos. A entrega deixa, não só a mim, como também o torcedor, mais animado”, comentou o treinador, que tem em mãos o segundo pior ataque do Brasileirão com 23 gols marcados, à frente apenas do Sport, que tem 17. “Sem dúvida, a agressividade é uma característica que queremos deixar marcada nesse time. Criar é o objetivo, mas lógico que fazer os gols seria melhor para ter um jogo mais tranquilo”, completou Ceni, ressaltando as oportunidades da equipe – Rigoni, Luciano, Igor Gomes, Benítez e Reinaldo tiveram chances claras para aumentar o marcador.
O treinador também tratou de esclarecer rumores de que teria passado à diretoria do Tricolor uma lista de reforços com nomes badalados, como Willian Arão e Diego, ambos do Flamengo, além do goleiro Felipe Alves, do Fortaleza. Sobre o tema, Ceni negou e disse que o São Paulo não deve fazer contratações caras para a próxima temporada. “Com relação a Arão, Diego e Felipe Alves, são três ótimos profissionais com quem trabalhei, tenho no mais alto conceito e fariam bem para qualquer equipe no Brasil. Mas em momento algum foi solicitado para a direção. Eu sei o momento que o São Paulo atravessa, talvez o torcedor não saiba o momento, a verdade, o todo, o tamanho da situação em que nos encontramos”, pontuou.
Fonte: Jovem Pan