O ano é novo, mas os problemas são sempre os mesmos: nos primeiros meses de 2021, a preocupação da maioria das famílias está nos gastos com IPTU, IPVA, material escolar, entre outros. E na casa da professora Sandra Estevam, de 53 anos, não é diferente. Para ela, o jeito de não levar sustos é se programar antecipadamente. “Eu já separo um valor mais ou menos do que acho que será o valor desses impostos e guardo esperando chegar o mês de janeiro para fazer esse pagamento. E ai eu já pago de forma integral para não ter dívidas durante o ano, porque já teremos outras coisas que vão surgindo.” Assim como Sandra, a administradora de empresas Isabela Reis, de 22 anos, também prefere juntar o dinheiro antes para esse tipo de gasto; principalmente se, com o pagamento à vista, conseguir descontos. “Mas assim, só se tiver desconto à vista. Se não tiver eu parcelo, porque não vejo motivo para pagar de uma vez só. Se tiver vantagem com desconto, eu não tenho dúvidas que eu pago à vista.”
Para este ano, a Câmara de Vereadores de São Paulo, por exemplo, congelou o reajuste do IPTU; assim, os boletos que chegarão aos imóveis paulistanos em 2021 deverão vir com o mesmo valor do carnê de 2020. Já sobre o IPVA, a expectativa, segundo o governo do Estado de São Paulo, é que o imposto fique mais barato neste ano. Mesmo com reajustes suspensos e valores menores, no entanto, muita gente tem dificuldade para organizar as finanças e pagar os impostos. O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, explica que o ideal é mesmo ter uma reserva de dinheiro, mas, quando não foi possível, é preciso economizar para pagar parcelado.
Fonte: Jovem Pan