Saiba quais os segredos do Red Bull Bragantino, sensação do Brasileiro

RB Bragantino venceu o Corinthians no Campeonato Brasileiro 2021, em jogo disputado na casa do Timão

Com cinco vitórias e três empates em oito rodadas disputadas, o RB Bragantino ainda não conhece o amargo sabor da derrota na atual edição do Brasileiro. Mais do que os bons resultados, a equipe de Bragança Paulista está chamando atenção por demonstrar um futebol destemido diante de gigantes do futebol brasileiro como Flamengo, Palmeiras e Corinthians, todos batidos pelo time do interior. Com o início avassalador e administração comandada com sucesso pela Red Bull, o Massa Bruta já está sendo tratado como um possível candidato ao título nacional nesta temporada. Mas quais são os motivos para o repentino sucesso do Braga? Abaixo, a Jovem Pan Online explica como a agremiação sofreu uma revolução a partir do início da parceria com a empresa de bebidas energéticas.

Considerado um clube de pouca expressão no âmbito nacional, o Bragantino se fortaleceu a partir de 2019 ao ser comprado pela Red Bull, que não entra para brincar no âmbito esportivo. Além de ter duas equipes na Fórmula 1, a empresa austríaca gerencia quatro clubes de futebol: Red Bull Salzburg (Áustria), time que domina os campeonatos nacionais no seu país; o RB Leipzig (Alemanha), já acostumado a frequentar a Liga dos Campeões; o New York Red Bulls (EUA), dono da melhor campanha da temporada regular da MLS (Major League Soccer) por três oportunidade; e o RB Bragantino, caçula da franquia, que vive um início promissor. Em todas as equipes, o modelo de gestão é baseado na aquisições de jogadores jovens que possam render e gerar lucro na revenda. Assim, o negócio se torna sustentável enquanto há divulgação da marca.

Graças à fusão com a empresa, o Bragantino passou de uma modesta equipe, acostumada a disputar divisões inferiores e com pouco poder de barganha, para um protagonista das janelas de transferência. O caso de Claudinho, camisa 10 do time, comprado da Ponte Preta por apenas R$ 2,5 milhões, é um exemplo do sucesso. Eleito o craque do último Brasileirão, o meio-campista está despertando o interesse de alguns clubes europeus e deve ser negociado após representar a seleção brasileira olímpica nos Jogos de Tóquio. Artur e Helinho, outros dois atletas considerados importantes no time de Maurício Barbieri, são jovens que entregam dentro de campo e também podem render uma bom dinheiro no futuro. O primeiro foi adquirido por R$ 27 milhões após passagem discreta pelo Palmeiras, enquanto o segundo está emprestado pelo São Paulo, mas será contratado em definitivo por R$ 22 milhões (preço estipulado em contrato). Quem também se encaixa no perfil de negociação é o meio-campista Bruno Praxedes, que deixou o Internacional na semana passada após o clube gaúcho aceitar a proposta de R$ 36,9 milhões.


Fonte: Jovem Pan

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