A direção do São Paulo emitiu uma nota oficial na madrugada desta terça-feira, 26, para reclamar da determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) em soltar nove dos 14 presos responsáveis pelo ataque ao ônibus do clube no último sábado, antes da partida diante do Coritiba, no estádio do Morumbi, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro – em emboscada, aproximadamente 30 torcedores apedrejaram e dispararam rojões em direção ao veículo do Tricolor no final da ponte Eusébio Matoso, sentido bairro, na zona oeste da capital.
No comunicado, o São Paulo alega “que o artigo 251 do Código Penal, que tipifica o crime de ‘expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou substância de efeitos análogos’, não foi considerado”. “O São Paulo Futebol Clube tomou conhecimento nesta segunda-feira (25) que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo confirmou a validade da prisão em flagrante dos 14 detidos no último sábado (23), após o ataque ao ônibus do clube a caminho do estádio do Morumbi, reconhecendo a prática dos crimes de ‘associação criminosa, dano e resistência’. Nessa ocasião, porém, liberou nove deles com medidas cautelares restritivas de liberdade, mantendo os outros cinco sob custódia”, disse o clube na nota.
Fonte: Jovem Pan