A PEC dos Precatórios está no Congresso Nacional há mais de dois meses e meio. O governo federal tem pressa em aprovar a proposta para compatibiliza as despesas com o teto de gastos e, principalmente, financiar o Auxílio Brasil. Precatórios são as dividas da União com pessoas, empresas, Estados e até municípios. O valor para 2022 está previsto para R$ 89 bilhões. Se não conseguir compatibilizar o pagamento, vai faltar dinheiro para programas sociais. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que tem um plano B, caso a PEC continue enfrentando resistência no Congresso. O ministro da Economia, Paulo Guedes, se manifestou de maneira contrária. Em Roma, onde fez parte da comitiva presidencial que participou da Cúpula do G20, o ministro disse que não há um plano B. A única saída é a aprovação da PEC, que vai garantir um espaço fiscal para bancar o Auxílio Brasil com um valor mínimo de R$ 400. A expectativa é de que a votação ocorra na quarta-feira, 03, após o feriado. Para tentar destravar a votação, o Planalto estuda flexibilizar o pagamento dos precatórios a professores. A mudança é vista como uma alternativa para garantir a aprovação do texto. O governo também se articula para garantir que a base aliada esteja presente e consiga todos os votos que precisa.
Fonte: Jovem Pan