Nesta quarta-feira, 7, o senador Luis Carlos Heinze (Progressistas-RS) concedeu entrevista ao programa Pânico e falou sobre os impactos da CPI da Covid. O político gaúcho que faz parte da ala governista do Senado e atua frequentemente nos depoimentos levantados pela comissão afirmou que a oposição busca criar narrativas para condenar a atuação do governo Bolsonaro no combate à pandemia. “Infelizmente essa CPI não é o que precisávamos, o Brasil agora tem muitas demandas. Se trata de uma questão política, o objetivo deles é a eleição de 2022. São narrativas tentando criminalizar alguém, mas que não possuem nada”, disse Heinze sobre os supostos casos de superfaturamento na venda das vacinas da Covaxin e AstraZeneca.
O senador ainda avaliou que Jair Bolsonaro investe pouco na comunicação do governo no que diz respeito à distribuição das vacinas e que, por isso, os créditos pela vacinação acabam sendo atribuídos a governadores e prefeitos. “Falta esclarecimento por parte do governo. Temos vacinas em estágio de adiantamento na USP de Ribeirão Preto e no Instituto de Cardiologia de São Paulo, em 3 ou 6 meses teremos vacinas brasileiras. São dezesseis vacinas sendo financiadas pelo governo em universidades públicas. As vacinas vêm do governo, mas não explicam o que estão fazendo. Esses dados infelizmente se dão pela falta de comunicação do governo federal”, afirmou.
Fonte: Jovem Pan