O presidente da Petrobrás, o general da reserva Joaquim Silva e Lula, segue firme, por enquanto, no comando da estatal brasileira, segundo fonte da Jovem Pan, se defendendo pressões políticas e de um processo de fritura. Os últimos dias foram de muitas especulações e articulações sobre o futuro da companhia. Parte do governo e o Centrão manifestaram o desejo de ver uma mudança na Presidência da petroleira brasileira. A pressão foi em torno do nome do presidente do Flamengo, ex-funcionário da Petrobras e ex-presidente da BR, Rodolfo Landim, mas interlocutores dizem que Luna mantém uma relação de respeito e confiança junto ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
Pessoas próximas à cúpula da estatal garantem que não houve qualquer pedido de Bolsonaro para o general pedir demissão, nem mesmo os momentos de maior tensão, pressão e cobrança. O comando da estatal brasileira tomou conhecimento da preferência da classe política por Rodolfo Landim, que já foi indicado, inclusive, para assumir uma cadeira no conselho de administração da empresa. O governo o indicou para ser presidente do conselho da estatal que vai ser definido agora no mês de abril. O processo de fritura de Joaquim Silva e Luna começou na semana passada. O óleo já esteve fervendo, a ponto de entornar, mas, aparentemente, deu uma certa esfriada. Dentro da Petrobras, todos seguem na espreita como se fosse uma guerra local, a espera da hora de atacar ou de se defender dos inimigos.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga