O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) afirma que apenas a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no Amazonas não resolve o problema que o Estado está vivendo. “Mais do que presença, precisamos de um plano estratégico de planejamento. A simples presença do ministro não resolve o problema. Da última vez ele estimulou o uso da hidroxicloroquina e, dois dias depois, o Amazonas entrou em colapso absoluto por falta de oxigênio. A presença dele é simbólica, importante, sinaliza um gesto do governo federal. Mas precisa estar acompanhada de um plano de contingenciamento para essa crise que vivemos. E esse planejamento ainda não foi apresentado”, disse.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Marcelo Ramos agradeceu aos governadores, à embaixada da China e aos brasileiros que têm sido solidários com a crise que o Amazonas enfrenta. “Temos uma rede de saúde que já é estressada ordinariamente, 70% dos leitos de UTI já são ocupados porque só existe leito de UTI em Manaus. E a cobertura da rede de atenção básica é muito baixa, isso leva muito gente para média e alta complexidade. Hoje o Amazonas tem, de internados, mais do que o dobro da primeira onda. Para se ter uma ideia, nessa questão do oxigênio a gente gasta 15 mil m³ por dia. No ponto mais alto da primeira onda, gastamos 30 mil m³. Hoje é 90 mil m³”, completou.
Fonte: Jovem Pan