Após longo dia de debates, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, com 341 votos favoráveis, 121 contrários e 10 abstenções, a PEC 186, chamada PEC Emergencial. A matéria impõe um limite de R$ 44 bilhões para o governo gastar na nova fase do auxílio emergencial. A votação do segundo turno acontece nesta quarta-feira, 10. O relator da proposta, deputado Daniel Freitas (PSL), manteve o mesmo texto que foi aprovado pelo Senado Federal. “A Câmara dos Deputados, na noite de hoje [terça], dá a demonstração clara de que nós somos um país seguro, que somos um país responsável, de que somos um país solidário. Vencemos a primeira etapa dessa PEC, que traz a responsabilidade e dá garantia para as futuras gerações de um país seguro.”
O líder do governo, Ricardo Barros, elogiou o trabalho do relator e pediu apoio aos parlamentares. “Peço apoio de todos os senhores parlamentares para que tenhamos a votação da PEC, a PEC do auxílio emergencial, e depois, nos destaques, discutiremos os temas que ainda se encontram pendentes”, afirmou. No entanto, categorias atingidas pelas políticas de austeridade fiscal reclamam da matéria. Servidores da área da segurança pública prometem, inclusive, mobilizações nesta quarta-feira. Isso porque policiais rodoviários, delegados, peritos, agentes federais e membros de mais de 20 áreas correlatas, ligadas à União dos Policiais do Brasil, alegam traição por parte do presidente Jair Bolsonaro. Os agentes de segurança apontam que o governo não cumpriu com promessas e o estopim é a PEC Emergencial.
Fonte: Jovem Pan