Nesta quinta-feira, 7, o programa Pânico recebeu a deputada federal Alê Silva (PSL-MG). Em entrevista, ela falou sobre o início de sua carreira política, ainda em 2017, quando distribuía adesivos em apoio a Jair Bolsonaro em cidades do leste de Minas Gerais. “No Vale do Aço, eu ia para a esquina sozinha com uma plaquinha dizendo ‘Impeachment da Dilma, buzine’. Sofremos deboche, era uma região interiorana onde as pessoas não tinham visão política. Jogavam ovo na gente, xingavam. Em 2017, quando tínhamos Bolsonaro pré-candidato, promovemos adesivaços em Minas Gerais, adesivos com o rosto do Bolsonaro, ‘Vale do Aço é Bolsonaro’, ‘São Domingos do Prata é Bolsonaro’. Eu era ativista mesmo, mas o povo não parava, era injusto. Nosso movimento cresceu, na nossa região Bolsonaro teve 70% dos votos válidos. 99% dos meus votos válidos eu devo a ele. Se eu tivesse nascido do nada, sem o Bolsonaro, não conseguiria ter chegado lá.”
Alê disse também que, anteriormente, tinha aversão à política, mas mudou de ideia no período das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff, mesma época em que conheceu Jair Bolsonaro. “Inicialmente, eu era aquela pessoa apartidária, apolítica, só falava de política para falar mal. Em 2014 comecei a mudar meu posicionamento, percebi que se justos permanecessem quietos, as coisas só iriam piorar. Nessas idas e vindas para Brasília, resolvi conhecer a Câmara, onde conheci o Bolsonaro, cara bacana, fala direto, de emoção. Comecei a acompanhá-lo, me identificava com o que ele dizia. Os semelhantes se atraem. Esse cara fala muito do que eu penso, briga pelo que eu quero, há esperança. Naquela época já dizíamos que ele seria nosso futuro presidente.”
Fonte: Jovem Pan