Os casos de ebola registrados na Guiné e na República Democrática do Congo têm origens diferentes. A informação, divulgada nesta quinta-feira, 18, é da diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África, Matshidiso Moeti. Segundo ela, na Guiné os casos apareceram depois que uma família foi ao enterro de uma enfermeira que apresentava sintomas do ebola. Pelo menos três casos foram confirmados .No último dia 14, o governo declarou um surto da doença no país. Esses foram os primeiros casos da doença reportado depois de 2016. Como a Guiné é uma área de fronteira, os países da região estão em alerta máximo e aumentando as medidas de saúde pública para responder rapidamente a novas infecções. Já na República Democrática do Congo, o primeiro caso foi diagnosticado na esposa de um sobrevivente da doença, ou seja, uma pessoa que já estava envolvido ou infectado no surto anterior. Até agora, foram registrados ao menos quatro casos confirmados e duas mortes causadas pelos vírus.
O conselheiro do Ministério da Saúde da Guiné-Conacri, Mohamed Lamine Yansane, afirmou que as vacinas contra o ebola devem chegar à guiné no próximo domingo. A campanha de vacinação deve começar já na segunda-feira, 22. Até o final de fevereiro, mais de cem funcionários da OMS vão fazer parte de grupo dedicado ao combate do ebola no país. Serão intensificados a vigilância, rastreamento de contato, teste e tratamento dos pacientes, bem como preparação para a vacinação. O ebola é uma doença causada pelo ebola vírus, que está presente, principalmente em morcegos, que são os hospedeiros primários. Ele pode invadir o organismo humano por meio do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, como sangue, saliva e suor. Os principais sintomas do ebola são febre, dores de cabeça intensas, vômitos, diarreia e hemorragias.
Fonte: Jovem Pan