Tarcísio de Freitas diz que Doria não entendeu a realidade dos comerciantes durante a pandemia

Tarcísio de Freitas foi o convidado do programa Pãnico desta terça-feira, 29

Nesta terça-feira, 29, o programa Pânico recebeu Tarcísio Gomes de Freitas, atual ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro. Pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, ele criticou a gestão João Doria no combate à pandemia. “A gente vai construir um projeto para São Paulo justamente em função disso. Acho que tem muita coisa que pode ser diferente. Entendo que houve uma superexposição e, de certa forma, não se entendeu a realidade de cada local, a realidade de cada comércio e de se ter um equilíbrio, o que pesou contra. No final, a gente vê aqui uma série de oportunidades de melhoria. O Estado de São Paulo é fantástico, maravilhoso, a locomotiva do Brasil, mas pode ir além. Se não for, vai ficar para trás”, prevê. Entre os principais focos do  pré-candidato está a melhoria na qualidade da segurança pública paulista. “Está todo mundo assustado e preocupado. A gente conversa com as pessoas na rua e sente que isso é um problema. [Sobre] a polícia, você tem a questão da estrutura de carreira, falta de concurso, a questão salarial. É um Estado rico, com um salário muito baixo e a falta de segurança jurídica. Há muito o que mudar.”

Postulante ao governo paulista nas eleições de 2022, em uma disputa que deverá ter com figuras como Fernando Haddad e Rodrigo Garcia, Tarcísio de Freitas é o único natural do Rio de Janeiro. Porém, o filiado ao Republicanos afirmou escalar diferentes especialistas paulistas para compor o seu plano de governo. “Obviamente, estou procurando gente muito boa aqui de São Paulo. Já tem gente me ajudando a montar o plano de governo, gente peso pesado. Obviamente, ninguém sabe tudo. Ninguém faz nada sem time”, declarou. “A ideia é fazer uma campanha propositiva e muito técnica. A gente vai se aprofundar muito nos assuntos, sem morder iscas de provocação. Deixa provocar, não vou entrar nessa. Temos capacidade de reconhecer os problemas e resolver os problemas. O que a turma está querendo é manga arregaçada e solução.”

Tarcísio ainda enxerga uma janela aberta para o Brasil e uma possível mudança de protagonismos com a guerra na Ucrânia e a crise da Covid-19. “As crises, Covid e guerra na Ucrânia, criam agora, para nós, uma tremenda oportunidade. O mundo se deparou com a situação. De repente estava vulnerável e na mão de alguns países”, disse, citando a hegemonia na distribuição de EPIs no início da pandemia. “Há uma necessidade de uma redistribuição nessas cadeias globais de produção. O mundo vai ser separado entre dois grandes grupos: os países democráticos e os outros. Então, grandes empresas que estão nesses países vão migrar, vão sair”, completou.

Confira na íntegra a entrevista com Tarcísio Gomes de Freitas:


Fonte: Jovem Pan

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