A final da Liga dos Campeões da Europa (Champions League) teve sua sede alterada nesta quinta-feira, 13. A Uefa anunciou que Istambul, na Turquia, foi trocada pela Cidade do Porto, em Portugal. Assim, o duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no estádio do Dragão, no próximo dia 29. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril. Além disso, a entidade anunciou que destinará seis mil ingressos para cada clube. O estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas. “A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, os torcedores das equipes finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6.000 bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível”, informou a Uefa em um comunicado oficial.
O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começará no dia 11 de junho. A Cidade do Porto e o estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal, sendo a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública, a Uefa optou por realizar uma fase final, a partir das quartas, em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade. A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos “lockdowns” ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes até esta quarta-feira, 12. Além disso, 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto que 11% já tomou a segunda. O governo britânico ainda tentou levar a final para o estádio de Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão. “Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas”, disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.uefa
*Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte: Jovem Pan