O governo conservador comemora nesta quarta-feira, 3, os resultados preliminares de um novo estudo feito pela Universidade de Oxford. Os resultados iniciais, que ainda não foram divulgados em publicação científica, apontam que a vacina produzida pela AstraZeneca também reduz bastante a transmissão da Covid-19. Os responsáveis pelo estudo dizem que a vacina pode cortar em até 67% os riscos de transmissão. O dado é bastante animador porque indica que a vacina pode ajudar a reduzir drasticamente o número de novos casos de maneira mais rápida.
Ainda não se sabia se as vacinas poderiam reduzir também o risco de transmissão, além de proteger o imunizado dos sintomas do coronavírus. Pfizer e Moderna, por exemplo, ainda não divulgaram estudos neste sentido. O mesmo estudo de Oxford também apontou que uma dose da vacina da AstraZeneca pode oferecer 76% de proteção por até três meses. Esse dado, em particular, é importante porque corrobora a estratégia adotada pelo governo britânico de atrasar a aplicação da segunda dose.
A iniciativa foi adotada para conseguir vacinar o maior número de pessoas possível em um primeiro instante. Mas como os estudos iniciais não haviam testado essa estratégia, muitos especialistas ao redor do mundo criticaram a postura britânica. Até agora o Reino Unido já vacinou mais de 9,5 milhões de pessoas — quase um em cada seis britânicos recebeu a primeira dose. A França, no entanto, decidiu ontem seguir a Alemanha e não vai aplicar a vacina da AstraZeneca em maiores de 65 anos de idade. A decisão foi tomada por conta da falta de dados específicos para essa faixa etária nos estudos realizados até agora.
Fonte: Jovem Pan