Vacinados contra a gripe têm infecções mais leves pela H3N2, diz secretário de SP

Jean Gorinchteyn diz que o aumento de casos da gripe é concentrado na capital paulista

Após o Rio de Janeiro anunciar uma epidemia de gripe, a cidade de São Paulo vive um aumento significativo das infecções pelo vírus influenza. A avaliação é que, com as duas doses da vacina contra a Covid-19, há uma falta sensação de segurança na população, o que leva ao relaxamento de medidas protetivas e, consequentemente, ao aumento das doenças respiratórias. “O grande problema é que estamos em um período em que é natural as confraternizações com amigos e a associação da retida das máscaras com a sensação de segurança plena acaba favorecendo a circulação do vírus [da gripe], explica o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn. Segundo ele, no entanto, o aumento de casos da gripe não é generalizado no Estado, mas concentrado na capital paulista, especialmente na região central do município.

“Quem tomou a vacina pode, se tiver alguma exposição [a H3N2], ter formas muito mais brandas, como toda vacina propõe a proteção de formas graves e fatais. O grande problema é que tivemos uma adesão, especialmente de grupos mais vulneráveis, muito baixa. Nosso objetivo era 90% da vacinação. Os profissionais da área da educação tiveram 66% de adesão. Quando falamos em gestantes, apenas 72% e quando citamos os idosos, isso melhorou para 78%, mas ainda longe do patamar”, pontua o secretário, que destaca a necessidade contínua das medidas protetivas. “A utilização de máscaras é fundamental. Não temos apenas o coronavírus circulando, mas outros vírus que circulam e que estão proporcionando o risco maior de novas infecções.”


Fonte: Jovem Pan

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