A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um pronunciamento na manhã desta quinta-feira, 24, ao lado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, durante coletiva de imprensa em Bruxelas, na Bélgica, para anunciar sanções mais duras do bloco econômico contra a Rússia. O país do leste europeu iniciou sua invasão ao território ucraniano por ofensiva militar nesta quinta. Ursula afirmou que a comissão está alinhada com o grupo de países integrantes da Otan para impor novas e pesadas pressões à economia russa e para destruir a indústria do país, impactando fortemente o desenvolvimento e a construção de futuro da Rússia.
“Está em jogo a estabilidade da Otan, da Europa e de toda a ordem mundial. Numa resposta definitiva e unificada, a Otan e a União Europeia vão dificultar ao máximo as ações da Rússia e o avanço da tropa em território ucraniano. Conversamos com o presidente Zelensky para definir o que pode ser feito. Estamos enviando um pacote de ordens a todos os líderes da Otan. Os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, a Austrália e o Japão estão juntos neste plano. Nosso objetivo é limitar o acesso da Rússia ao mercado de capitais. Sanções pesadas sobre a economia russa. As pressões sobre a economia russa vão acumular nos próximos dias. Vamos suprimir o crescimento econômico da Rússia. Vamos erodir o seu desenvolvimento industrial. Vamos limitar o acesso da Rússia à tecnologia crucial. Queremos cortar a indústria russa da tecnologia que eles precisam para construir um futuro. Vamos sancionar posições tecnológicas, críticas, e cortar equipamentos eletrônicos para o desenvolvimento da Rússia em todas as áreas no futuro”, disse Ursula no início da sua fala nesta manhã.
“O presidente Putin terá que explicar isso aos seus cidadãos. Eu sei que as pessoas da Rússia não querem essa guerra. A União Europeia e a Otan vêm trabalhando em aliança e, estamos chegando cada vez mais próximo uns dos outros para reagir ao ataque mais grave em solo europeu em muitas décadas. O Kremilin tentou muito nos dividir, mas conseguiu o exato oposto, estamos mais unidos do que nunca, somos uma aliança unida pelo progresso”, continuou a presidente da Comissão Europeia.