Veja outros velórios que causaram grande comoção como o de Maradona

Milhares compareceram à Casa Rosada para se despedir de Diego Maradona

A morte de Diego Armando Maradona criou grande comoção na Argentina, pelo que ele representava para o país e para o esporte. Com o velório aberto ao público durante quase todo o dia desta quinta-feira, 26, o ex-jogador reeditou cenas de choro e adoração em frente à Casa Rosada, mesmo durante uma pandemia. Os argentinos tem o costume de realizar grandes funerais. A ex-primeira dama, Eva Peron, é o exemplo mais clássico. Morta em 1952 vítima de um câncer, ela teve seu velório realizado no Congresso e luto nacional de 30 dias. Mais de 2 milhões de pessoas passaram pelo local para dar um último adeus à Evita, como era carinhosamente chamada. Outros exemplos argentinos de comoção foram na morte do automobilista Juan Manuel Fangio em 1995, do tangueiro Carlos Gardel em 1935 e Néstor Kirchner em 2010.

Mas esse não é um evento restrito à Argentina. Em 2013, a Venezuela sentiu a tristeza de perder um símbolo de seu país quando o presidente Hugo Chavez faleceu. Líderes mundiais compareceram, milhares seguiram o cortejo pelas ruas de Caracas, levando sete horas para completar um trajeto de oito quilômetros. Seu corpo foi embalsamado e exposto por seis dias para que os venezuelanos pudessem se despedir do presidente que conduziu o país por 14 anos. O Brasil também passou por isso com a morte do piloto Ayrton Senna, em 1994. Morto após um acidente na Itália, o corpo de Senna foi velado na Assembléia Legislativa, em São Paulo, e acompanhado por 241 mil pessoas. O cortejo demorou três horas e, estima-se, que um milhão de pessoas foram às ruas para se despedir do tricampeão da Fórmula 1.


Fonte: Jovem Pan

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