O vereador Gabriel Azevedo, da cidade de Belo Horizonte, anunciou nesta terça-feira, 1, que foi expulso do partido Patriota por causa de críticas tecidas ao presidente Jair Bolsonaro e à família. Por meio de assessoria de imprensa, o político divulgou imagens do documento que formalizou a expulsão, assinado pelo presidente do partido em Minas Gerais, Hércules Marques Sá. Em um dos trechos da carta, a legenda lembra que o vereador apresentou um Compromisso de Independência no ato da filiação que o permitia garantir a “dispensa de militância partidária” contanto que ele garantisse a “convivência permeada pelo bom senso”. “Ocorre que o senhor, por reiteradas vezes, posicionou-se veementemente contra o atual Presidente da República bem como a outros parlamentares ligados à sua família. Ainda que suas redes sociais estejam desativadas, permanecem as manifestações e críticas que podem ser acessadas em breve consulta aos mecanismos de pesquisa”, diz trecho do documento. A carta afirma, ainda, que a atitude do vereador compromete as relações internas e políticas do partido.
Entre as notas veiculadas pelo presidente estadual do partido na carta estão reportagens de portais locais falando que o vereador pedia o impeachment do presidente. A expulsão de Gabriel Azevedo ocorre um dia após o Patriota anunciar, durante a Convenção Nacional, a filiação do senador Flávio Bolsonaro, que passa a ser líder da legenda na casa legislativa. Em discurso, o filho de Jair Bolsonaro pregou a unidade do partido, falou da pretensão de torná-lo o maior do Brasil e sinalizou a possibilidade do pai também se filiar para as eleições de 2022. Na ocasião, o presidente nacional da legenda, Adilson Barroso, afirmou que deveria formalizar o convite de filiação a Bolsonaro ainda nesta semana.
Fonte: Jovem Pan