Nesta segunda-feira, 4, o programa Pânico recebeu o vereador mais jovem da história de Fortaleza, Carmelo Neto (Republicanos–CE), de 20 anos. Em entrevista, ele, que também é Conselheiro de Juventude do governo de Jair Bolsonaro, revelou os motivos pelos quais saiu do Movimento Brasil Livre (MBL). Segundo o parlamentar, a organização tomou rumos diferentes e se aliou a partidos de esquerda por poder. “Discordei deles e, ao discordar, apresentaram uma punição que seria uma semana sem postar nada nas minhas redes sociais. Ou seja, liberalismo para os outros, mas para eles ditadura. Eu não mudei, eles que mudaram. Estão abraçados com PT, PSOL e PCdoB, veja a manifestação de ‘gatos pingados’ do dia 12, só tinha militantes de esquerda. O PT fez outra agora, foi um fracasso. Eles estão abraçados com quem antes criticavam, por conveniência e poder. Bolsonaro nunca deu atenção a eles, eles queriam atenção”
O vereador falou também sobre sua trajetória na política conservadora, pela qual se interessa desde os 13 anos, quando acompanhava passo a passo a operação Lava Jato nos jornais da televisão. “Eu me interessei por política desde a adolescência, via o Brasil descendo ladeira abaixo, ia para o colégio e tinha um político sendo preso, aquilo me indignava. Decidi ir para a rua, fiz meu primeiro discurso, dizia que estava cansado do Brasil ser o país do futuro, e não o Brasil do presente. Decidi por mim que eu tinha que contribuir”. Carmelo enxerga que a juventude, agora, vive um período de mudança para a politização. “O jovem está muito interessado por política, a gente vê isso na rua. O que eu vejo na rua são muitos jovens com bandeiras do Brasil, famílias, pais, idosos. A gente tem instituições que dizem representar os jovens e por isso vem essa análise de que o governo não se comunica, mas são as instituições que tentam passar essa impressão. UNE e UBES são farsantes, não representam, mas a juventude discute em grêmios estudantis, isso está mudando.”
Fonte: Jovem Pan