Verstappen quebra sequência da Mercedes com título marcado por desempenho regular e polêmicas

Max Verstappen é o novo campeão da Fórmula 1

Max Verstappen fincou de vez o seu nome na história da Fórmula 1 ao se tornar, neste domingo, 12,  o primeiro holandês a ganhar o Mundial de Pilotos. Quarto mais jovem a conquistar o título na história da categoria, a estrela da Red Bull não venceu em uma temporada qualquer. Para chegar ao ápice do automobilismo, o “Super Max” precisou desbancar o heptacampeão Lewis Hamilton e quebrar a sequência da Mercedes, equipe que tinha o vencedor nos últimos sete anos. Com muita personalidade, o atleta de 24 anos demonstrou regularidade, ficando à frente da tabela de classificação durante praticamente todo ano de 2021. O troféu, por outro lado, também foi marcado por polêmicas.

Das 22 corridas da temporada da Fórmula 1, Verstappen não foi o primeiro ou o segundo colocado em apenas quatro provas (Azerbaijão, Reino Unido Hungria e Itália), demonstrando toda a regularidade necessária para ser campeão. Na reta final, é verdade, o holandês viu a vantagem sobre Hamilton evaporar, terminando atrás do britânico em três oportunidades (Brasil, Catar e Arábia Saudita). O profissional da Red Bull, ainda assim, mostrou “sangue frio” neste fim de semana, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, para ficar com a taça.

A conquista também foi recheada de polêmicas. Além das declarações picantes fora das pistas, Verstappen se envolveu em acidentes com Lewis Hamilton. Após provocar um leve acidente na Arábia Saudita, por exemplo, o piloto da Red Bull foi punido com 10 segundos e ficou revoltado com a FIA, dizendo ser injustiçado. “Claramente sou tratado de maneira injusta, diferente dos outros pilotos. Eu sou penalizado enquanto os outros saem tranquilos por fazerem a mesma coisa. Você tem que perguntar para outras pessoas se acham esse tratamento justo”. Anteriormente, no GP de São Paulo, o holandês também gerou polêmica ao tentar se defender de uma ultrapassagem de maneira ilegal, em ato que passou impune pela direção de prova. Nos bastidores da Fórmula 1, o consenso é de que Max é um piloto que passa dos limites da ética.


Fonte: Jovem Pan

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