Há exatamente dez anos, Anderson Silva acertou um lindo chute frontal no rosto de Vitor Belfort, derrubando o adversário no octógono e vencendo o card principal do UFC 126, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos, em embate que ficou conhecido como a “Luta do Século”. Nesta sexta-feira, 5, Belfort recordou a derrota para o “Spider” e considerou o golpe como a “maior sorte da vida” do compatriota.”Ele teve a maior sorte da vida dele, que foi ali. Eu tinha certeza que ia ganhar dele, que eu ia nocautear ele. Ele sabia disso. Se ele não acertasse aquele chute, foi aquele chute que ele tinha e viu que poderia ganhar, o próprio time dele falava, eu tinha convicção. Se eu botasse a mão nele, ele ia pro chão. Não tem jeito”, cravou o “Fenômeno”, em entrevista ao “Combate.com”, no aniversário de uma década da luta.
Belfort relembrou também a dificuldade para bater o peso na semana da luta. “Foi uma coisa difícil pra mim, me lembro disso. E lembro que eu falava o quão pequena era a cabeça do lutador, de achar que era alguma coisa pessoal. Eu falei: “Quando é que a gente vai poder crescer? Quando é que a gente vai poder tornar este esporte maior, os lutadores vão poder ter vozes, não vão ser usados pelos promotores?”. Meu pensamento é: “Quando é que os lutadores vão poder ser empresários, né?”. E hoje em dia a gente tem a referência de um irlandês (Conor McGregor) que conseguiu transferir isso. Falo que ele conseguiu ser um divisor de águas, sim”, recordou.
Fonte: Jovem Pan