Vitória expressiva da PEC dos Precatórios vai mostrar que não houve barganha, diz deputado

Deputado federal Vitor Hugo afirma que decisão de Rosa Weber contra as emendas individuais não deve prejudicar a votação

Em meio ao clima de tensão, trocas de votos e até retida de pré-candidatura a 2022, a Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira, 9, a PEC dos Precatórios em segundo turno. O presidente da Casa, Arthur Lira, afirma que vai conseguir quórum para que a matéria seja apreciada. “O calendário está mantido, não há razão para alterar”, disse o deputado nesta segunda, ressaltando que a suspensão das emendas individuais, conhecidas como “orçamento secreto“, pela ministra Rosa Weber, não irá influenciar na votação. Assim como ele, o deputado Vitor Hugo também defende a apreciação do texto. “O saldo é largamente positivo e vai ficar claro que não houve barganha. A nossa intenção em votar é justamente por isso. Independente do resultado que vai ter nessa ação do orçamento, uma vitória expressiva no meio dessa votação [no STF] vai demonstrar que o interesse nosso, da maioria do parlamento, não tem relação com as emendas. A gente tá vendo o que é melhor para o país”, afirmou, , em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Segundo Vitor Hugo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) está equilibrada e abre espaço fiscal para o Auxílio Brasil, mas também a créditos para a compra de vacinas, além de priorizar o pagamento dos precatórios. Por isso, ele defende que a aprovação não tem relação com as emendas, mas com o que é melhor para o país. “A oposição tem tentado carimbar no governo e na Câmara, na maioria formada para aprovação em primeiro turno, uma relação entre a liberação de emendas e a aprovação por 312 votos. E que isso poderia interferir na votação em segundo turno, o que não acreditamos. A maioria votou [pela aprovação da PEC] porque é importante para que tenha um regramento perene sobre os precatórios e não um amento de forma exponencial como aconteceu agora.”


Fonte: Jovem Pan

Comentários