Wuhan vive dia a dia normal um ano após primeiro caso de Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve mandar um grupo de especialistas para investigar o início da pandemia de coronavírus

Um ano após o registro dos primeiros casos conhecidos de Covid-19 em Wuhan, epicentro de uma epidemia que acabou se espalhando para todo o mundo, as medidas de prevenção contra o novo coronavírus são apenas uma lembrança na cidade chinesa. Nenhum caso de contágio local foi reportado desde meados de maio e o uso de máscaras foi reduzido desde o confinamento massivo ao qual a cidade foi submetida em janeiro de 2020. Além disso, um estudo divulgado pelo Centro de Controle de Doenças da China apontou que 4,4% da população de Wuhan possui anticorpos para o novo coronavírus. No entanto, seus moradores não se esqueceram do que aconteceu e continuam a questionar a origem da pandemia.

Em entrevista à agência de notícias EFE, uma jovem de Wuhan que preferiu não ser identificada afirmou que muitas pessoas se sentem culpadas pelo fato de sua cidade ter registrado os primeiros casos da Covid-19. “Naquela época, no início de 2020, muitos moradores evitavam o assunto, e muitos ocultavam informação para que não se soubesse quem estava infectado”, acrescentou. Ela também lembrou que o caos reinou nos estágios iniciais do surto e que só em fevereiro as autoridades municipais reconheceram que demoraram muito para revelar as informações disponíveis porque, segundo alegaram, precisavam da aprovação de autoridades superiores para torná-las públicas.


Fonte: Jovem Pan

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