Zelensky pede protestos em todo o mundo nesta quinta contra a invasão russa

Protestos a favor da Ucrânia, como este na Suíça, tem sido realizados, mas Zelensky pediu mais nesta quinta, quando se completa um mês do início da invasão

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos cidadãos de todo o mundo que realizem protestos nesta quinta, 24, como forma de marcar um mês do início da invasão russa ao seu país. “A guerra da Rússia não é apenas a guerra contra a Ucrânia. Seu significado é muito mais amplo”, disse Zelensky, em inglês. “A Rússia começou a guerra contra a liberdade. Este é apenas o começo para a Rússia. A Rússia está tentando derrotar a liberdade de todas as pessoas na Europa. De todas as pessoas do mundo. O mundo deve parar a Rússia. O mundo deve parar a guerra. Venham para suas praças, suas ruas. Faça-se visível e ouvido. Diga que as pessoas importam, a liberdade importa, as pessoas importam, a paz importa. A Ucrânia importa”, pediu o mandatário ucraniano num vídeo, como os que tem publicado todas as noites desde o início do conflito – embora esta seja a primeira vez que não fala em ucraniano ou russo. “Os atos de terror contra pessoas pacíficas continuam. Um mês já. Tanto tempo. Isso parte meu coração, o coração de todos os ucranianos e de todas as pessoas livres no planeta. É por isso que peço a vocês que se oponham à guerra”, completou.

Protestos em apoio à Ucrânia já foram realizados em diversos países desde o início da guerra, incluindo na própria russa – Moscou respondeu aprisionando milhares de seus cidadãos que foram às ruas. Cidades em outros lugares no mundo, como Paris, Nova York, Londres e até mesmo São Paulo tiveram manifestações em apoio aos ucranianos. Desde o início da invasão, a Ucrânia tem conseguido resistir aos avanços russos sobre algumas de suas principais cidades e começou até mesmo a contra-atacar nos últimos dias. As potências ocidentais tem auxiliado com o envio de armas para a Ucrânia e sanções econômicas que afundaram a economia russa. Mais de três milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início do conflito, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

 


Fonte: Jovem Pan

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