Neste sábado, 11, o Palmeiras enfrentará o Chelsea na final do Mundial de Clubes de 2021, disputado só em fevereiro deste ano devido à falta de datas. Esta é a primeira vez que a equipe alviverde chega à decisão do torneio no atual formato. Já o Chelsea está em sua segunda final dez anos depois de ter sido derrotado pelo Corinthians na edição de 2012, última vez em que um sul-americano conquistou o título. Confiantes, muitos palmeirenses afirmam que ganharão de um Chelsea muito melhor do que aquele que foi derrotado pelo Timão. Há quem aponte superioridade técnica da atual conjunto azul, campeão da última Champions League, em 2021, após triunfo sobre um poderoso Manchester City. Já os corintianos gostam de lembrar que em 2012 a equipe inglesa, de Lampard e Ramires, havia despachado Barcelona e Bayern de Munique antes de ser vice no Japão. Além disso, Eden Hazard reforçou o clube londrino após a conquista da Liga dos Campeões. Vale lembrar, entretanto, que o Chelsea perdeu Drogba, seu maior ídolo, logo após o título europeu.
Goleiros
Em 2012, o Chelsea contava com um dos maiores ídolos de sua história recente em sua meta: Petr Cech. Comparações com o espanhol Kepa Arrizabalaga chegam a ser injustas, uma vez que o arqueiro é atual reserva da equipe. Com o senegalês Edouard Mendy, recém eleito melhor goleiro do mundo, a comparação é mais próxima, mas ainda é possível afirmar que o goleiro tcheco é superior aos atuais. Na decisão, é provável que Mendy, campeão da Copa Africana de Nações com sua seleção no final de semana, retome a posição.
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Defesa
Para a final contra o Corinthians, o Chelsea levou a campo uma linha defensiva com Ivanovic, David Luiz, Gary Cahill e Ashley Cole. Neste ano, o treinador Thomas Tuchel deve optar por uma formação com cinco defensores, sendo eles Azpilicueta, Christensen, Thiago Silva, Rudiger e Marcos Alonso. Em 2012, David Luiz e Cahill estavam no ápice, enquanto Cole e Ivanovic proporcionavam segurança à zaga e apoio ofensivo de qualidade. Atualmente, o elenco tem peças com mais talentos individuais. Thiago Silva, mesmo com idade avançada, goza de mais prestígio do que qualquer um da dupla de zaga de 2012. Além disso, a atual equipe conta com os ótimos Rudiger e Christensen. Cole leva a melhor contra Marcos Alonso, reserva da equipe, apesar de ter a sua importância. O duelo mais equilibrado fica na lateral direita, entre Azpilicueta e Ivanovic. Mas no geral, a defesa de 2022 leva ligeira vantagem neste parelho confronto. Vale a pena destacar que Azpilicueta entrou no decorerr do jogo conra o Corinthians e é o único remanescente do elenco vice-campeão.
Meio de campo
Vantagem para o conjunto que perdeu para o Timão. Em 2012, o Chelsea entrou em campo para a decisão com Ramires, Lampard e Juan Mata. Já em 2022, a escalação deverá contar com apenas dois meias de origem: Kovacic e Jorginho. Mesmo com a grande fase do ítalo-brasileiro e um punhado de boas partidas recentes do croata, o trio da primeira final é superior. Ramires vivia momento estupendo. Lampard, por sua vez, é um dos maiores ídolos da história do clube e foi essencial. Mata é o ponto fraco desse trio, pois nunca entregou tudo o que podia com a camisa da equipe londrina.
Ataque
O ataque de 2012 estava em reformulação depois de ter perdido Didier Drogba. O Chelsea entrou em campo com Victor Moses, Eden Hazard e Fernando Torres, com o espanhol sendo a principal esperança de gols dos blues. Neste ano, o trio titular deverá ser formado por Zyech, Havertz e Lukaku. Levando em conta que, no dia da final contra o Corinthians, Hazard ainda não era o craque que se tornaria ídolo do Chelsea anos depois e que a fase atual de Lukaku é bem superior à de Fernando Torres na época, o trio de 2021 se destaca.
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Técnico
Em 2012, o Chelsea apostou na contratação de Rafa Benítez depois de ter sido campeão da Champions sob o comando de Di Matteo. O trabalho do espanhol, entretanto, não foi dos melhores. Seu vínculo com a equipe inglesa se encerrou após apenas um ano de trabalho. Já o técnico Thomas Tuchel vive no momento uma grande fase. Além de ter sido eleito o melhor treinador do mundo em 2021, o alemão acertou os ponteiros no Chelsea e recolocou a equipe entre as mais fortes da Europa. Se no Mundial-12 o time londrino chegava em frangalhos, já eliminado da Champions, neste ano está vivíssimo em busca do bicampeonato europeu e ainda mantém sonho distante de ficar com o troféu da Premier League.