Um refugiado afegão de 22 anos foi condenado nesta terça-feira, 14, a passar o resto da vida na prisão por cometer um ataque a facadas que atingiu 7 pessoas na Suécia no mês de março. A sentença do crime ocorrido em Vetlanda, segunda maior cidade do país europeu, não considerou o crime cometido por Tamin Sultani como um ato terrorista, e sim como sete tentativas de assassinato. Ele usou a arma branca de 22 centímetros para atacar sete homens, três deles correram risco de vida, mas todos sobreviveram. Após o crime, o suspeito foi atingido por um tiro e perseguido por policiais por quase 20 minutos antes de ser preso. Ele tinha entrado no país como refugiado no ano de 2016 e fez um pedido de asilo. Ele alegou que não conseguiu emprego no país, apenas alguns estágios. Quando o visto temporário de residência dele acabou, ele não conseguiu mais trabalhar ou estudar.
Durante o julgamento, o suspeito confessou apenas três dos ataques e disse que não se lembrava de qualquer outra agressão, mas afirmou “acreditar na palavra das vítimas”. Advogados chegaram a alegar que Tamin tinha problemas psicológicos, mas nada foi detectado na avaliações às quais ele foi submetido. Apesar de ser considerada como uma “prisão perpétua”, a sentença para a vida, mais grave forma de punição judicial na Suécia, não tem um tempo de pena fixado. A Corte Distrital de Eksjo, onde Tamin foi condenado, determinou que ele fosse deportado de volta para o Afeganistão após cumprir o tempo de prisão considerado como necessário para o país. Avaliações mensais devem ser realizadas para definir este momento.
Fonte: Jovem Pan