Agosto Branco: Tabagismo está associado a 85% dos casos de câncer de pulmão

Brasil registra cerca de 30 mil mortes anuais por câncer de pulmão, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer

O hábito de fumar continua sendo o principal responsável pelo câncer de pulmão. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), são registradas cerca de 30 mil mortes anuais pela doença, além de 30.200 novos casos (17.760 em homens e 12.440 em mulheres). Somente o tabagismo está associado ao desenvolvimento de 85% dos tumores malignos no pulmão. E o hábito de fumar não se limita ao cigarro. Há novas formas de tabagismo que atraem as pessoas, seja pelo formato, pela novidade ou até mesmo pela falta de informação sobre o seu impacto nocivo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que todas as formas de consumo de tabaco são prejudiciais: narguilés, charutos, cigarrilhas, tabaco de enrolar, tabaco para cachimbo.

Segundo Luiz Henrique Araújo, médico oncologista, pesquisador do Inca e do Instituto COI (Centro de Oncologia Integrado), parar de fumar mudaria esse cenário. “O câncer de pulmão não existia antes do tabagismo, no início do século 20”, afirma o médico. Ainda de acordo com Araújo, a incidência de novos casos de câncer de pulmão e de mortes também caiu em regiões onde houve queda no tabagismo. Os sinais iniciais nem sempre são associados à doença, como tosse persistente, rouquidão, falta de ar, cansaço e perda de peso. Quando o câncer é identificado em estágio inicial, as perspectivas de tratamento são maiores, com cirurgia, quimioterapia e radioterapia. 


Fonte: Jovem Pan

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