Um ano após o caos da saúde, com pacientes de Covid-19 morrendo por falta de oxigênio, o Amazonas enfrenta uma nova piora na pandemia. O Estado registra alta superior a 1000% na média móvel de casos da doença. O maior crescimento foi identificado em Manaus, com alta de quase 2500%. No interior, a média móvel subiu 211% nos primeiros 13 dias de janeiro. O avanço está associado à variante Ômicron. O secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, esclarece que, apesar do aumento nas contaminações, a variação no número de óbitos pela Covid-19 não acompanha a mesma proporção. “Nos últimos quatro dias, tivemos cinco mil casos confirmados da variante. É muito importante que você complete o seu esquema vacinal. Muito importante agora, nesses próximos 15 dias, evitar de qualquer forma essas aglomerações. Continue usando máscara, álcool gel, mantenha as mãos sempre limpas”, afirmou.
Diante do quadro no Estado, o Comitê Setorial de Enfrentamento à Covid-19 decidiu adiar para 14 de fevereiro o início do ano letivo presencial da rede pública estadual de ensino. O governador Wilson Lima também vai recomendar que a rede privada também adote o adiamento. “Até lá a gente vai avaliando como evoluem os casos de Covid-19 e outras síndromes respiratórias. Tudo isso é para segurança dos profissionais da área da educação, os alunos e pais, nesse momento que estamos em alerta”, pontuou. O Estado também decidiu pelo cancelamento do desfile das escolas de samba em Manaus. O Amazonas também adotou a volta de algumas restrições sanitárias, como a proibição de eventos com venda de ingressos e limitação de até 250 pessoas em eventos privados. O Carnaval de rua também foi cancelado na capital.
Fonte: Jovem Pan