Aneel cobra explicações de concessionárias sobre novo apagão no Amapá

Nova queda de energia acontece 15 dias depois do primeiro apagão atingir o Amapá

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) enviou ofícios nesta quarta-feira, 18, para o Operador Nacional do Sistema (ONS), a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e para a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) para cobrar explicações sobre o novo apagão que atingiu o estado do Amapá na noite de terça-feira, 17, após promessas de normalização dos sistema de energia elétrica. O primeiro apagão aconteceu no último dia 3 de novembro e atingiu cerca de 14 dos 16 municípios do estado. As cidades ficaram sem energia elétrica por quase quatro dias. A Aneel cobra ações das entidades para que tais ocorrências não se repitam e afirma que está monitorando passo a passo a situação do Amapá e apurando as responsabilidades sobre os problemas no fornecimento de energia no Estado, incluindo a última interrupção.

Segundo a ONS, responsável pelo monitoramento e controle do Sistema Interligado Nacional (SIN), a normalização das cargas do Amapá foi concluída às 1h04 desta quarta-feira. “O tempo necessário para a recomposição das cargas do estado foi devido a uma sequência de eventos, que se iniciaram às 20h27 da última terça-feira, 17 de novembro, quando aconteceu um desligamento automático do transformador da subestação Macapá, apenas no lado da distribuição, e da hidrelétrica Coaracy Nunes, provocando uma interrupção de 183 MW de carga no estado do Amapá”, explicou a nota. “Às 20h51 foi iniciado o processo de recomposição e retomada gradual das cargas quando, às 21h03, houve novo desligamento no transformador da subestação Macapá. A nova tentativa de retomada de carga se iniciou às 21h10, porém, às 21h20 ocorreu o terceiro desligamento do transformador”, detalhou o operador. “O ONS identificou que os desligamentos podem ter sido causados no momento da energização da linha de transmissão Santa Rita – Equatorial, de propriedade da CEA. A linha está sendo mantida desligada até avaliação a ser realizada pela CEA, distribuidora local.”


Fonte: Jovem Pan

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