A Agência Nacional de Vigilância Sanitária se reuniu, nesta terça-feira, 24, com a farmacêutica britânica AstraZeneca para discutir o andamento dos estudos clínicos da vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. A empresa aderiu ao procedimento de submissão contínua, quando os resultados dos testes são apresentados à medida que vão surgindo. Ainda não há previsão de o pedido de registro à agência brasileira. Na última semana, o Ministério da Saúde teve encontros com cinco laboratórios para tirar dúvidas sobre quais vacinas poderia comprar. Uma vez que os imunizantes mais avançados têm mostrado taxas de eficácia e segurança semelhantes, fatores como custo e condições de transporte e distribuição vão definir a escolha.
O infectologista Alexandre Naime lembra que as vacinas da Pfizer e da Moderna têm a desvantagem do armazenamento em super refrigeradores. “[A temperatura] -70ºC exige uma geladeira muito específica, mais caro. Não é todo lugar que tem. Enquanto que a de Oxford é de 2ºC a 8ºC. A Sputnik também, entre 2ºC a 8ºC. A da Moderna precisa de uma refrigeração -20ºC.” O valor da dose da Moderna deve ficar entre R$ 140 e R$ 200. A da Pfizer é estimada em R$ 110. Já a russa Sputnik V ficará abaixo dos R$ 100 e a de Oxford, em cerca de R$ 20. O preço da CoronaVac deve ser divulgado nos próximos dias.
Fonte: Jovem Pan