Ao lado de coalizão de países, EUA acusam a China de ataques cibernéticos contra a Microsoft

Microsoft afirmou em março que o sistema de contas corporativas ou de estudantes foi explorada por 'um grupo de espionagem cibernética' do país

Depois de investigar o hackeamento da Microsoft, o governo americano subiu o tom na diplomacia bilateral. Nesta segunda-feira, 19, os Estados Unidos e uma coalizão de países acusaram formalmente a China de promover uma campanha de ataques cibernéticos contra a empresa. A própria Microsoft afirmou em março que o sistema de contas corporativas ou de estudantes foi explorada por “um grupo de espionagem cibernética ligado” ao país. Quatro cidadãos chineses, sendo três funcionários do governo e um hacker, são acusados por crimes virtuais, segundo o departamento de Justiça dos Estados Unidos. Os ataques aconteceram entre 2011 e 2018 e se concentraram em informações que beneficiavam empresas e negócios chineses. Para o governo norte-americano, há um padrão de comportamento irresponsável e perturbador no ciberespaço. A segurança cibernética é uma preocupação cada vez maior no país. Recentemente, um ataque ao oleoduto “Colonial” prejudicou o abastecimento de combustíveis. Com isso, uma linha da Costa Leste chegou a interromper a atividade por alguns dias, devido a um ataque de um grupo criminoso civil. Nesse caso, Washington cobrou o Kremlin, alegando que a quadrilha operava a partir da Rússia.


Fonte: Jovem Pan

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