Após 20 anos de ataque, Bush diz que EUA são um país mais forte: ‘Bravura emergiu diante da morte’

Bush citou a "resiliência" do povo americano e disse que mesmo com os ataques, os cidadãos continuaram receptivos aos imigrantes e refugiados

O ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez um discurso neste sábado, 11, durante cerimônia no memorial do voo 93 em Shanksville, na Pensilvânia, pelos 20 anos do ataque de 11 de setembro, quando aviões a comando da Al Qaeda colidiram contra as Torres Gêmeas, em Nova York. O pronunciamento faz parte de uma série de homenagens de autoridades e cidadãos do país às 2.977 vítimas dos ataques. “Há 20 anos, todos nós descobrimos, de maneiras diferentes, em lugares diferentes, mas todos ao mesmo tempo, que nossas vidas mudariam para sempre”, disse Bush no início de sua fala. “Estas vidas permanecem preciosas para nosso país e infinitamente preciosas para cada um de vocês. Hoje, compartilhamos a sua perda, a sua dor, e honramos os homens e mulheres que vocês amaram por tanto tempo e tão bem. Para aqueles que são jovens demais para lembrar daquele dia, é difícil descrever os sentimentos misturados que experimentamos, o horror na escala da destruição, o espanto diante da bravura e da gentileza ai, do outro choque dentro da audácia do mal e a gratidão pelo heroísmo e pela decência de quem enfrentou.”

“Ainda há muitos que lutam contra a dor solitária, mas aprendemos outras lições. Vimos que os americanos são vulneráveis, mas não são frágeis e tem no coração forças que podem sobreviver. A bravura é comum e pode emergir diante da morte”, continuou o ex-presidente, em sinalização às famílias das vítimas do atentado. Em outro momento do discurso, Bush citou a “resiliência” do povo americano e disse que mesmo com os ataques, os cidadãos continuaram receptivos aos imigrantes e refugiados. “A força para voltar a trabalhar na vida comum. Nos dias de luto e dor, vi milhões de pessoas dando suas mãos para seus vizinhos e ajudando cada um, essa é a América que eu conheço. Em tempos onde os ataques religiosos poderiam acontecer, os americanos reafirmam seu apoio aos imigrantes e aos refugiados. Essa é a nação que eu conheço.”


Fonte: Jovem Pan

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