Após ano de sofrimento e tensão constante, médicos falam em aprendizado em 2020

Nesta quarta, o Brasil registrou 55 mil novos casos confirmados do coronavírus, elevando o total de infectados para 7.619.200

A virada de ano no Rio de Janeiro será de praias fechadas e sem a tradicional queima de fogos. As celebrações serão mais singelas. O Cristo Redentor, um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, será iluminado à 00h com projeções homenageando os profissionais de saúde. Neste ano que agora se vai, o papel de médicos e enfermeiros foi ainda mais essencial do que em outros tempos. A coordenadora de UTI do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Viviane Cordeiro, ressalta que, apesar de tantas dificuldades, 2020 também deixa muitos aprendizados. “Um ano que, como nunca, a ciência brasileira se desenvolveu tanto. Tivemos parcerias muito importantes que uniram esforços para trabalhar junto. Esse aprendizado, essas atitudes vão trazer um legado positivo que a gente espera que persista para o próximo ano.”

A coordenadora da UTI de infectologia do Hospital das Clínicas, Ho Yeh Li, lembra que o ano também foi solitário para ela e milhares de colegas, longe dos amigos e familiares para se dedicar inteiramente aos pacientes. Muitos deles acabaram se tornando vítimas da própria Covid-19. A médica reforça que, para o novo ano ser diferente, cada brasileiro precisa continuar fazendo a sua parte. “Todo mundo aprender a viver no novo normal. Aprender a se cuidar, respeitas as medidas e não se expor a toa. A doença está entre nós e não acabou. Vamos torcer para, em 2021, a gente aprenda a conviver no novo normal.”


Fonte: Jovem Pan

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