Após explosão em fábrica de oxigênio, Ceará recebe cilindros de outros Estados

White Martins criou canal para atender moradores que sofreram impacto com a explosão da fábrica em Fortaleza

Os hospitais do Ceará que são abastecidos pela empresa White Martins passaram a receber cilindros de oxigênio de outros Estados após a explosão que aconteceu na fábrica da empresa em Fortaleza na manhã do último sábado, 24. Em nota enviada à Jovem Pan, a White Martins explicou que está “intensificando a substituição de estocagem de oxigênio na forma gasosa pela forma líquida nos estabelecimentos assistenciais de saúde”, mas enfatizou que as instalações da empresa afetadas pela explosão “não produzem oxigênio e são destinadas apenas ao enchimento de cilindros”. Também foi garantido que “a produção de oxigênio líquido no Estado não foi comprometida”. O incidente deixou ao menos seis pessoas feridas e causou danos nos arredores da empresa. “Uma pessoa que estava na unidade segue hospitalizada em observação, mas com quadro estável. A empresa está dando todo suporte para as vítimas e acompanhando o caso de perto junto com os familiares”, informou a White Martins.

A empresa também disse que já iniciou o contato com os moradores da região que tiveram as residências atingidas para “ressarcimento dos prejuízos”. Um casal, que precisou deixar sua residência, está provisoriamente em um hotel e a White Martins informou que está arcando com todas as despesas. Fora disso, foi criado um canal exclusivo por telefone para receber as solicitações desses moradores. Ainda não se sabe quais foram as causas do acidente e as autoridades locais seguem com a investigação. A White Martins também contratou uma empresa especializada para apurar o que aconteceu. “Uma equipe foi deslocada para o local para realizar uma perícia detalhada do caso. Além disso, técnicos altamente especializados estão fazendo uma avaliação das condições necessárias para que as operações no locam possam ser retomadas com segurança o mais breve possível, também em parceria com as autoridades”, explicou a empresa.


Fonte: Jovem Pan

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