A Venezuela vai disponibilizar oxigênio hospitalar produzido no país para tentar amenizar o colapso no sistema de saúde de Manaus, onde pacientes estão morrendo asfixiados nos hospitais. Após ordem do ditador Nicolas Maduro, o chanceler venezuelano Jorge Arreaza conversou com o governador do Amazonas, Wilson Lima, que agradeceu o apoio. Enquanto aguardam socorro, o desespero toma conta conta de médicos e parentes. Com mais de duas mil pessoas internadas, a necessidade do oxigênio disparou nas últimas semanas na capital amazonense, muito além da capacidade de produção pelos fornecedores. O governo do Amazonas, a Força Aérea Brasileira e Ministério da Saúde iniciaram uma força-tarefa para o transporte de cilindros. O governo federal ainda negocia com os Estados Unidos o empréstimo de aviões da força aérea auxiliar o trabalho.
Em live ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu o colapso no sistema de saúde do estado. “Entra mais duas aeronaves, chegarem a seis aeronaves no circuito, esse período que temos pela frente, de cinco ou seis dias, será o mais críticos”, disse. Pazuello atribuiu a crise em Manaus a fatores logísticos, à infraestrutura precária e até ao clima, e voltou a dizer que faltou tratamento precoce. Diversas ações na Justiça pedem que o ministério e empresas sejam obrigados a garantir o fornecimento de oxigênio. A prefeitura da capital não descarta usar força policial para recolher cilindros pela cidade. Segundo o governador Wilson Lima, o Amazonas vive uma operação de guerra.
Fonte: Jovem Pan