‘As duas próximas semanas serão as piores da pandemia’, diz Doria

O Estado de São Paulo passa por uma fase de alta nas internações por Covid-19

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que as próximas duas semanas serão as piores desde o início da pandemia, em março. “Vamos enfrentar as duas piores semanas da pandemia desde o primeiro caso“, afirmou Doria. O governador anunciou nesta quarta-feira, 2, durante coletiva de imprensa, que o estado todo retornará para a fase vermelha. Na terça-feira, 2, foi registrado no Estado de São Paulo o maior número de mortes diárias pela Covid-19 desde o início da pandemia no Brasil. Foram 468 óbitos entre segunda, 1º, e terça-feira, elevando o total para 60.014, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. O último recorde havia sido no dia 13 de agosto de 2020, quando 455 pessoas morreram vítimas do coronavírus. Também foram contabilizados 10.168 casos da doença, totalizando 2.054.867 pessoas contaminadas. “Em São Paulo e no Brasil: estamos à beira de um colapso”, disse Doria.

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em São Paulo está em 75,3%; a da Grande São Paulo, em 76,7%. O Estado bateu um novo recorde de pacientes internados em UTI Covid. O número é 18,6% do observado no pico da primeira onda. Em julho de 2020, São Paulo tinha 6.250 internados; hoje são 7.415 leitos ocupados. “Estamos atendendo e internando pessoas de faixa etária mais baixa. E essas pessoas tendem a resistir mais ao vírus. Por consequência, ficam mais tempo internadas. Então, os leitos não estão rodando na mesma velocidade que estavam rodando anteriormente. Isso está ocasionando um acúmulo de pacientes. Entre novos pacientes, mas não saem na mesma velocidade”, indicou João Gabbardo, diretor executivo do Centro de Contingência da Covid-19. O governador anunciou a abertura de mais 500 leitos: 339 de UTI e 161 de enfermaria em enfermaria, hospitais públicos, municipais, filantrópicos e Santas Casas. Os leitos serão ativados gradualmente para reforçar o sistema de saúde público.


Fonte: Jovem Pan

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