O democrata Joe Biden realizou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira, 29, para falar sobre a vacinação e os casos do novo coronavírus nos Estados Unidos. “Conforme terminamos um dos anos mais difíceis como uma nação, eu continuo otimista sobre o nosso futuro”, afirmou o presidente eleito, citando como positiva a descoberta e o desenvolvimento de novas vacinas, a expectativa para que a economia norte-americana volte ao normal, o desejo de que empregos sejam criados e que a desigualdade racial diminua. “As próximas semanas e meses serão muito difíceis para a nossa nação, talvez o período mais difícil ao longo de toda a pandemia. Eu sei que é algo difícil de escutar, mas é a verdade”, lamentou. Biden pediu para que os estadunidenses se preparem “para o que vem adiante” e seguissem as recomendações para se proteger do vírus. “Vamos passar por isso, dias melhores estão chegando”, disse.
Biden estimou que “dezenas de milhares” de pessoas ainda irão se contaminar com o novo coronavírus e lembrou que os dados concretizados das festas de fim de ano nos Estados Unidos não surgirão imediatamente. “As pessoas infectadas hoje não vão aparecer nas estatísticas por semanas”, afirmou. Ele lembrou que as mortes só são computadas após muitas semanas e que os meses de janeiro e fevereiro devem refletir as quebras de isolamento social desaconselhadas, mas praticadas neste período do ano. Apesar de agradecer às farmacêuticas, aos voluntários e aos médicos que trabalharam no desenvolvimento das vacinas, o democrata criticou o atual presidente dos EUA, Donald Trump, em relação à aplicação de vacinas no país. “Mas como há muito eu temia e avisava, o esforço de distribuir e administrar vacinas não está progredindo como deveria”, disse, afirmando que a nova administração não vai poupar esforços para vacinar o público e pretende entregar 100 milhões de doses da vacina nos 100 primeiros dias de governo. A transição dos republicanos para democratas deve ser realizada em 20 de janeiro.
Fonte: Jovem Pan