Os conflitos entre Israel e Palestina ganham novos desdobramentos e repercutem na política internacional. O presidente Jair Bolsonaro se manifestou sinalizando apoio a Israel, mas lamentando a morte também de palestinos. Pelas redes sociais, ele disse. “É absolutamente injustificável o lançamento indiscriminado de foguetes contra o território israelense. A ofensiva provocada por militantes que controlam a Faixa de Gaza e a reação israelense já deixaram mortos e feridos de ambos os lados.” Em uma outra publicação, Bolsonaro afirmou que expressa “condolências às famílias das vítimas e conclamo pelo fim imediato de todos os ataques contra Israel, manifestando meu apoio aos esforços em andamento para reduzir a tensão em Gaza”.
O conselho de segurança da ONU se reuniu nesta quarta- feira, 12, para discutir a situação. Na reunião, os países integrantes não chegaram a um acordo sobre uma resolução e nem mesmo sobre um comunicado a respeito dos confrontos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ligou para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e disse apoiar o direito de Israel de se defender. Segundo o secretário de Estado americano, Antony Blinken, os Estados Unidos vão enviar um emissário para amenizar a escalada de tensão.
Israel e o grupo Hamas têm intensificado os bombardeios, que já deixaram ao menos 70 mortos — a grande maioria palestinos. O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, disse que vai continuar a fazer todo o possível para defender o povo palestino e acabar com o que chamou de “ocupação agressiva do país e das santidades”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Israel continuará a tomar medidas para atacar as capacidades militares do Hamas e de outras organizações terroristas que operam na Faixa de Gaza.
Fonte: Jovem Pan