Bolsonaro diz ter sido barrado de jogo do Santos e critica passaporte de vacinação

Bolsonaro diz não ter recebido sequer a primeira dose da vacina contra a Covid-19

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o ‘passaporte da vacinação‘, ou seja, a necessidade de comprovar que recebeu ao menos uma dose das vacinas contra a Covid-19, para o acesso a locais como estádios, teatros e cinemas. Bolsonaro afirmou ter sido barrado de comparecer ao jogo entre Santos e Grêmio pelo Brasileirão, disputado na tarde deste domingo na Vila Belmiro. “Por que cartão, passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos. Agora me falaram que tem que estar vacinando. Por que isso? Eu tenho mais anticorpos de que quem tomou a vacina”, reclamou o presidente. Normalmente, Bolsonaro apresenta um exame que indicaria que sua resposta imune por ter sido infectado com o coronavírus segue forte, mesmo após meses. Autoridades de saúde, contudo, costumam destacar que é necessário o maior número possível de pessoas vacinadas para controlar a pandemia.

Em nota oficial, o Santos afirmou não ter sido procurado por Bolsonaro ou pela presidência antes do jogo. “O Santos FC não foi procurado pela equipe do presidente. O Clube segue os protocolos da CBF, que, por sua vez, segue as normas sanitárias da Anvisa”, afirmou a equipe. O protocolo da CBF afirma que, para ter acesso a um estádio, é necessário ter o esquema vacinal completo, ou seja, ter as duas doses de CoronaVac, Pfizer ou AstraZeneca, ou a dose única da Janssen. Caso tenha recebido uma única dose, é possível ir aos jogos se apresentar um teste negativo realizado com 48h de antecedência; quem não recebeu nenhuma dose, como Bolsonaro garante não ter recebido, não poderá assistir a nenhuma partida do Brasileirão. O Palácio do Planalto impôs um sigilo de 100 anos sobre o cartão de vacinação de Bolsonaro. No jogo, o Santos venceu o Grêmio por 1 a 0 com gol nos acréscimos e teve um respiro na luta contra o rebaixamento.


Fonte: Jovem Pan

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