O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebe na manhã desta terça-feira, 19, o presidente da Colômbia, Iván Duque, que já se encontrou com empresários brasileiros. De acordo com o ministério das Relações Exteriores, tanto o Brasil quanto a Colômbia buscam estreitar as relações bilaterais em áreas como comércio, investimentos, agricultura, tecnologia, energia, saúde, segurança, cooperação fronteiriça e migrações. O governo colombiano espera assinatura de pelo menos sete acordos de cooperação. O país vizinho é um parceiro comercial importante. No ano de 2020, foram movimentados quase R$ 20 bilhões de reais. Até agosto, o aumento nas relações comerciais chegou a quase 50%, e a expectativa é de chegar até o fim de 2021 a números superiores aos registrados antes da pandemia da Covid-19. O Brasil tem a intenção de aumentar esse intercâmbio e, por isso, encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de ampliação do acordo entre o Mercosul e a Colômbia.
De acordo com Jair Bolsonaro, é preciso aproveitar o que Brasil é um dos países que menos sofreu os efeitos da pandemia e que isso seria diferente se ele não fosse presidente. “Se tivesse o Haddad aqui você iam ver o que é desgraça aqui, lockdown, passaporte da vacina, tudo isso aí”, comentou. Em meio a discussão que está sendo feita dentro do Ministério da Saúde de banir o uso de máscaras em ambientes abertos, a Procuradoria-geral da República (PGR), em parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a defender o arquivamento de um pedido de investigação contra o presidente Bolsonaro, exatamente por não usar a proteção e gerar aglomerações em eventos públicos. Pelo entendimento do Ministério Público, o presidente não cometeu crime. Para a subprocuradora Lindôra Araújo, a conduta de não usar máscara é infração de natureza administrativa e não penal. Segundo ela, apesar da PGR defender a utilização de máscaras, a fixação de uma multa seria suficiente para garantir a punição.
Fonte: Jovem Pan