O futebol é magnífico por seus momentos de emoção e por criar heróis improváveis. Breno Lopes foi o último contratado do Palmeiras. Veio em novembro por causa de lesão grave de Wesley, entrou no segundo tempo diante do Santos no Maracanã e anotou o gol do título da Libertadores. Ainda foi eleito o craque da final e festejou “entrar para a história”. Breno Lopes entrou em campo apenas aos 39 minutos do segundo tempo. De cara, fez uma jogada sem sucesso. Com cruzamento travado. Estava ansioso. E disposto a mudar o rumo de um jogo sem tantas emoções e equilibrado.
O ex-atacante do Juventude, que podia estar festejando no sábado o acesso à Série A, queria mais. E quando a bola viajou em belo cruzamento de Rony, estava no lugar certo para fazer o que mais sabe e o colocou no radar da diretoria palmeirense: gol de cabeça. Tirou a camisa, correu perdido sem saber para onde ir, se emocionou. E emocionou os pais presentes na arquibancada do Maracanã. O gol aos 53 minutos eterniza este mineiro que morava em Joinville entre os grandes heróis do Palmeiras. “A ficha demora a cair, mas eu sabia o quanto o torcedor queria esse título. O clube buscava há tempos e hoje entro para história. Agora é só comemorar”, festejou Breno Lopes. “Meu pai e minha mãe estão aí, é um dia inesquecível na minha vida e para todo torcedor”, seguiu. “A partir do momento que eu aceitei esse desafio, tem de estar preparado para tudo. Hoje eu provei que tenho condições de jogar aqui.”
Fonte: Jovem Pan