As buscas por sobreviventes no desabamento parcial de um prédio no condado de Miami-Dade, na Flórida, entraram no quinto dia consecutivo nesta segunda-feira, 28. Além de bombeiros norte-americanos, equipes de socorristas do Chile e de Israel especializados em resgates em escombros estão no local para ajudar a encontrar vítimas. Até o momento, nove mortes foram confirmadas em 152 pessoas ainda estão desaparecidas. Ao longo do fim de semana, as operações de resgate foram dificultadas por um incêndio no subsolo do edifício. O chefe do Departamento de Resgate do condado de Miami-Dade, Ray Jadallah, afirmou à imprensa local nesta segunda-feira, 28, que esta é “uma das situações mais complexas” encontradas pela equipe. Os bombeiros da região são conhecidos por serem enviados para outros países no auxílio de buscas do tipo.
Investigações federais foram abertas para analisar o que causou o desabamento e estado de emergência foi decretado para que auxílio federal seja enviado e agilize a reintegração e o auxílio de desabrigados. A prefeita de Miami-Dade, Daniela Levine, prometeu em coletiva de imprensa que o condado garantirá que todos os edifícios estejam seguros para que a situação não se repita. Segundo jornais locais, um relatório de inspeção feito em 2018 sobre o edifício menciona um “grave erro” na construção na área da piscina, que teria sido apontado por um engenheiro. De acordo com o documento, a falta de drenagem adequada no deck da piscina teria causado grandes danos estruturais. Apesar do Itamaraty não confirmar o registro do desaparecimento de qualquer brasileiro até o momento, pelas redes sociais, amigos e parentes da carioca Raquel Oliveira pediram correntes de oração nas buscas pelo filho dela, Lorenzo Leone, e do esposo dela, o italiano Alfredo Leone. Os três moravam em um dos apartamentos que foram destruídos com a queda do prédio, mas a brasileira tinha viajado para outro estado norte-americano para visitar a família no dia em que o edifício desabou.
Fonte: Jovem Pan