Câmara do Rio avisa que vai demitir funcionários que se recusarem a se vacinar contra a Covid-19

Segundo a mesa diretora da Câmara do Rio, a vacinação contra a Covid-19 é essencial para reduzir o risco de transmissão e contágio do novo coronavírus

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro poderá demitir servidores que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19. Essa medida, que tem o aval da procuradoria da Casa, já foi publicada no diário oficial da Câmara. Segundo a mesa diretora, a vacinação é essencial para reduzir o risco de transmissão e contágio do novo coronavírus. Além disso, a resolução aponta que é dever do servidor público carioca obedecer fielmente as normas administrativas prescritas pelo órgão a que esteja vinculado, sobretudo quando dispõe sobre a proteção da vida e da saúde de seus colegas. A eventual perda do cargo por parte de um servidor da Câmara Municipal deverá acontecer apenas no extremo, no limite. Inicialmente, o trabalhador que não se vacinar deverá ser suspenso por 30 dias, por falta disciplinar. Após cumprida a penalidade e caso continue se recusando a se imunizar, esse servidor pode ser demitido por insubordinação grave em serviço.

O vereador carioca Rogério Amorim (PSL) fala sobre a medida adotada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. “Eu sou um defensor da liberdade individual. Antes de tomar uma atitude como esta, que, ao meu ver, parece mais ideológica do que prática, precisamos porque alguns servidores não querem se vacinar. E, mais importante, quantos são esses servidores”, afirma. Essa é mais uma polêmica na cidade do Rio ao longo da pandemia de Covid-19. Já houve disputa judicial sobre o passaporte da vacina, críticas ao processo de flexibilização do uso de máscara de proteção contra o novo coronavírus e também a obrigatoriedade de vacinação para servidores da prefeitura da cidade.


Fonte: Jovem Pan

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