As investigações sobre misteriosa morte do menino Henry Borel, de 4 anos, enteado do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), tiveram mais um um episódio nesta sexta-feira, 26, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa da mãe, do padrasto e do pai do garoto. Na ocasião, celulares foram recolhidos e a quebra de sigilo da família foi autorizada pela Justiça, que ainda tenta elucidar o caso. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março antes mesmo de dar entrada em um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro com sinais de violência que não foram narrados pelas pessoas que tomavam conta dele naquele momento: a mãe e o padrasto.
Contexto familiar
Aos quatro anos, Henry era filho do engenheiro Leniel Borel e da professora Monique Medeiros. O casal se separou ainda em 2020. Pouco após o término, a professora foi morar com o namorado, o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), em um condomínio no bairro da Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro. No dia anterior à morte, que ocorreu na madrugada de uma segunda-feira, 8 de março, Henry tinha passado o fim de semana com o pai e foi devolvido à mãe. O menino, que ainda se adaptava à nova rotina familiar, teria apresentado resistência em voltar para casa, algo que seria habitual após uma temporada com o pai.
Versão sobre a morte
Já na casa da mãe e do padrasto, Henry teria sido colocado para dormir na noite do domingo enquanto o casal assistia a uma série na sala de casa. Para evitar que a criança acordasse, Jairinho e Monique teriam ido até o quarto de hóspedes do apartamento, local no qual o vereador, que também é médico, teria tomado um remédio para dormir e entrado em sono profundo. Nesse momento, a mãe da criança afirmou ter ouvido um barulho e corrido até o quarto do menino, onde teria o encontrado no chão com os olhos revirados. A criança foi levada até um hospital particular do bairro, mas chegou morta ao local. Enquanto socorria o filho, Monique avisou ao ex-marido que a criança estava sendo levada ao hospital. Diante dos ferimentos, a equipe médica teria aconselhado o pai da criança a investigar a causa da morte.
Fonte: Jovem Pan