O Paris Saint-Germain está prestes a anunciar o seu principal reforço de todos os tempos. Trata-se de Lionel Messi, seis vezes o melhor do mundo e que deixou o Barcelona após 21 anos. Para isso, no entanto, a diretoria do clube francês deverá vender jogadores e reforçar o seu caixa para se enquadrar nas regras rigorosas do fair play financeiro, que estão em vigor desde 2010 no futebol europeu. De acordo com o jornal L’ Équipe, a cúpula parisiense espera conseguir 180 milhões (R$ 1,08 bilhão, na cotação atual) em vendas para se adequar à s normas. Isso significa que o PSG talvez tenha de abrir mão de algumas estrelas, como o atacante Kyllian Mbappé, que tem contrato até julho de 2022.
Após fazer uma emocionante despedida no Barcelona, Messi pode chegar ao Parque dos PrÃncipes, casa do PSG, nesta segunda-feira, 9, para realizar exames médicos e assinar contrato. Oficialmente, o time de Paris garante ter espaço na folha salarial para dar aumento ao craque francês sem ferir o fair play financeiro da UEFA. O treinador Mauricio Pochettino afirma que uma possÃvel chegada do argentino não significaria o adeus de Mbappé. “Não falei (com Messi)”, disse Pochettino em coletiva de imprensa antes da vitória diante do Troyes na abertura do Campeonato Francês. “E qualquer movimento não significaria que Kylian partiria”, afirmou. “Um jogador do calibre de Messi, isso é o que é interessante para mim. O clube está trabalhando em várias opções, mas devemos nos concentrar no jogo com Troyes”, completou.
O fair play financeiro foi criado em 2010 para obrigar os clubes a gastarem de acordo com sua arrecadação. Os clubes precisam equilibrar as despesas do futebol, como a contratação de jogadores e pagamento de salários, com as receitas de televisão, ingressos e as ações dos departamentos comerciais. O máximo que podem gastar a mais do que arrecadam é 30%. O dinheiro gasto em estádios, instalações de treinamento, desenvolvimento de jovens ou projetos comunitários está isento. Essa verificação é feita por meio de uma prestação de contas à Uefa. O objetivo é impedir lavagem de dinheiro e que clubes menores quebrem ao arriscarem altos investimentos.
Fonte: Jovem Pan